segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Com superações e decepções Brasil encerra em Guadalajara o melhor Pan da história fora de casa.



Os choros de superação se misturavam com os choros de frustrantes derrotas. Foi assim os jogos Pan-Americanos de Guadalajara onde o Brasil fez história como o melhor Pan fora de casa. O Brasil ganhou um total de 141 medalhas, sendo 48 de ouro, ficando atrás apenas de Cuba e Estados Unido, como era o esperado, natação, atletismo, judô, vela e vôlei puxaram a fila das medalhas.
De Fabiana Murer muito se esperava, mas a campeã mundial do salto com vara não conseguiu repetir em Guadalajara o desempenho de Daegu e garantiu a prata. Outra Fabiana campeã mundial, a Beltrame, também ficou em segundo lugar no México, no skiff simples peso leve do remo. O basquete verde-amarelo caiu cedo e no feminino, uma inesperada vitória das porto-riquenhas na semifinal e uma amarga medalha de bronze. O masculino ficou apenas em quinto. Quem também bobeou foi a a seleção sub-20 que ficou de fora das semifinais.
Não foram poucas as histórias de superação dos brasileiros em Guadalajara. O patinador Marcel Stürmer, que teve seus patins roubados antes de viajar ao México, garantiu o ouro no Pan. No futebol feminino, as meninas sofreram com a morte do pai da lateral Maurine, mas foram à decisão com direito a gol dela na semi. Perderam nos pênaltis e ficaram com a prata, mas saíram de cabeça erguida. Na maratona, o ex catador de lixo mostrou seu orgulhoso passado e nos presenteou com a ultima medalha de ouro do Brasil.

Raísa Fagundes

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